Sangue. O meu sangue suja-te. E eu sei que não gostas dele agarrado à tua pele, ao teu cabelo, às roupas lavadas que te vestem e te disfarçam de outras tantas pessoas que amam como tu e que odeiam como eu.
Por isso, com o polegar sujo de sangue das feridas que me cobrem o corpo e das chagas que me apodrecem a carne, escrevo uma despedida qualquer, um Adeus sem entrelinhas, nas paredes que pintamos de um branco imaculado e que hoje, irremediavelmente, estão sujas de uma humidade que sufoca.
Um Adeus. Talvez o Adeus que me mata a mim, a ti, a nós. Mas o Adeus que, finalmente, me faz morrer a mim, sem angústias, sem desespero, com paz.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Navego nas profundezas dos mares que se encontram, beijando e acariciando, o muro das quimeras, onde todos os meus desejos são projectados.
domingo, 30 de março de 2008
Nas mãos do artista dançam pinceladas de sensibilidades
Que desmaiam na tela coloridamente,
Intensificando os dias inanimados
Dos vultos que tragam a paixão que serpenteia nas veias do criador
A alma do artista, nunca abstrusa,
Intervém na sua cólera
Que segue a todo o furor os sentimentos que se atrapalham
Em meio turbilhão de mente coruscante.
A sua arte, tocando a sinfonia orquestral das almas e
Vagueando lubricamente, narcotizará a mente dos mortais
Desafiando regurgitações espirituais de gáudio e melancolia, desejos e tragédias.
Sensações, arte e beleza.
Que desmaiam na tela coloridamente,
Intensificando os dias inanimados
Dos vultos que tragam a paixão que serpenteia nas veias do criador
A alma do artista, nunca abstrusa,
Intervém na sua cólera
Que segue a todo o furor os sentimentos que se atrapalham
Em meio turbilhão de mente coruscante.
A sua arte, tocando a sinfonia orquestral das almas e
Vagueando lubricamente, narcotizará a mente dos mortais
Desafiando regurgitações espirituais de gáudio e melancolia, desejos e tragédias.
Sensações, arte e beleza.
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